Mostrando postagens com marcador Morte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Morte. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Há 32 anos, a morte de Gunnar Nilsson.

Piloto sueco nascido em 30 de novembro de 1948, Gunnar Nilsson começou a correr em 1972, chegando três anos depois na Fórmula 3 inglesa, onde foi o campeão do torneio BP.

Convidado por Colin Chapman para guiar pela Lotus, estreou na Fórmula 1 em 1976 no GP da África do Sul, substituindo outro sueco na equipe: Ronnier Peterson. Nilsson fez uma boa temporada no seu ano de estreia, conquistando dois terceiros lugares: Espanha e Áustria. Em 1977, seu segundo e último ano na Fórmula 1, Gunnar Nilsson venceu o GP da Bélgica e chegou em 3º no GP da Grã-Bretanha e 4º no GP da França.

No auge da sua carreira, no final de 1977, o brilhante piloto sueco anunciou que estava com câncer de próstata. Ele foi substituído na Lotus em 1978 por outro sueco - Ronnier Peterson. Gunnar criou uma ONG para ajudar crianças com câncer na Suécia, e veio a falecer em 20 de outubro de 1978, em Londres, pouco mais de um mês depois do trágico acidente de Ronnie Peterson em Monza. Seu legado continua até hoje com a "Gunnar Nilsson Cancer Foundation".

sábado, 11 de setembro de 2010

Há 32 anos, a morte de Ronnie Peterson.

Há exatos 32 anos, em 11/09/1978, a Fórmula 1 perdeu um de seus maiores talentos: o sueco Ronnie Peterson morreu em decorrência de um acidente sofrido na 1ª volta do GP da Itália.

Na foto ao lado: como ficou o carro de Peterson após seu acidente fatal

Naquele GP, disputado um dia antes, Gianni Restelli, diretor de prova, cometeu um grave erro: no momento da largada, nervoso, prestou atenção somente às primeiras filas do grid. Estas pararam normalmente em seus lugares, mas os carros das filas do meio para trás ainda estavam em movimento quando Restelli autorizou a largada.

Antes da primeira curva, que era à esquerda, onde o trecho afunilava-se, os carros já estavam a mais de 200 km/h. Riccardo Patrese bateu em James Hunt, que estava a seu lado. Hunt, por sua vez, bateu em Peterson. O carro do sueco bateu no guard-rail esquerdo, pegou fogo, pois o tanque rompeu-se e todo o conteúdo, já em chamas, espalhou-se, e voltou para o meio da pista, totalmente destruído pela colisão violenta e pelo incêndio.

Os bombeiros acionaram rapidamente os extintores e a chegada dos médicos foi rápida, mas Ronnie Peterson foi retirado do carro pelos próprios colegas pilotos. James Hunt e Clay Regazzoni foram os mais atuantes e passaram longos minutos conversando com o sueco, que recebeu os primeiros socorros deitado na pista. Estava consciente e falava, com múltiplas fraturas expostas em ambas as pernas.

Levado ao Hospital Nigarda, em Milão, ficou constatada a gravidade das fraturas nas pernas de Peterson. O pé esquerdo foi amputado, assim como alguns dedos do pé direito, e ainda havia risco de amputação da perna direita. Mas o pior aconteceu: no dia seguinte, uma embolia (entrada de tecido na corrente sanguínea) agravou o quadro clínico e rapidamente levou Ronnie Peterson à morte.

Um inquérito foi aberto para apurar as causas do acidente. Riccardo Patrese, que nas corridas anteriores já havia sido alvo de reclamações por condução perigosa e, por pressão dos próprios pilotos, foi punido com suspensão de uma corrida. Emerson Fittipaldi, junto com outros veteranos, foi um dos mais veementes acusadores de Patrese. Jody Scheckter, por sua vez, considerava “estúpido e irresponsável” culpar apenas um piloto por um acidente coletivo em que o erro do diretor de largada e o afunilamento da pista atuaram ao mesmo tempo como causas e agravantes. “Não aconteceu um crime, mas um acidente de competição. É muito duro, mas somos profissionais e temos que aceitar que essas coisas podem acontecer”, afirmou Scheckter.

Em 1979, a FIA atendeu à reivindicação dos pilotos e passou a designar um starter oficial para todos os GPs, além de colocar um encarregado de sinalizar quando o último carro parasse no grid - procedimentos usados até os dias atuais. No final daquele ano, a justiça italiana declarou Riccardo Patrese inocente.

Com a morte de Ronnie Peterson, Mario Andretti conquistou matematicamente seu único título mundial de pilotos. Sem Peterson, os organizadores do GP da Suécia tiveram muitas dificuldades para conseguir patrocínio para o GP local, que foi cancelado e nunca mais voltou ao calendário da Fórmula 1.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mais um garoto morre no motociclismo

Durante o GP de San Marino de Moto 2, categoria de acesso para a Moto GP, neste domingo (5), o japonês Shoya Tomizawa, de apenas 19 anos, morreu no Hospital de Riccione, na Itália, após cair e ser atropelado pelas motos de Alex de Angelis e Scott Redding. O japonês teve múltiplas lesões no crânio e no tórax.

Os organizadores destas competições, que só pensam em lucros e em engordar suas contas bancárias, devem repensar em segurança para estas competições.

No último domingo, 29 de agosto, o garoto Peter Lenz, de 13 anos, morreu após ser atropelado por outro garoto, de 12 anos, na volta de apresentação de uma prova de 250 cc em Indianápolis. Por coincidência, a morte do americano ocorreu na preliminar da Moto GP.

O vídeo abaixo, mostra o acidente de Shoya Tomizawa ocorrido hoje: