Há exato um ano, em 3 de agosto de 2016, morreu um dos melhores pilotos da Fórmula 1 que nunca pôde vencer uma corrida: Chris Amon, após uma longa batalha contra o câncer.
Ele participou de 96 provas entre 1963 e 1976, conquistou 83 pontos, 11 pódios, cinco poles e três voltas mais rápidas. Mas a sonhada vitória na Fórmula 1 teimou em não aparecer jamais. A fama de seu azar era tão grande, que certa vez o norte-americano Mario Andretti, campeão da Fórmula 1 em 1978, chegou a dizer que Amon se tornasse coveiro, as pessoas parariam de morrer. O fato é que Amon liderou 183 voltas em toda a sua carreira na Fórmula 1
Ele começou na categoria em 1963 pela equipe Parnell. Um ano depois pelo mesmo time ele marcou seus primeiros pontos a bordo de um Lotus 25. Mas sua carreira não engrenou até 1966, quando venceu as 24 Horas de Le Mans a bordo de um Ford GT40 ao lado do compatriota Bruce McLaren.
Isso rendeu a ele um contrato com a Ferrari na Fórmula 1 no ano seguinte. No entanto, o piloto bateu seu carro de rua antes da primeira corrida e não pôde fazer a abertura do ano, na África do Sul. Quando voltou, Amon foi o único piloto da Ferrari por boa parte da temporada, após a morte de Lorenzo Bandini no GP de Mônaco e o sério acidente de Ludovico Scarfiotti na Bélgica. Ainda assim, ele conseguiu quatro pódios e foi quarto naquele ano - sua melhor temporada.
Em 1968, ele fez pole em três das quatro primeiras provas que participou, mas por problemas mecânicos não conseguiu sequer um pódio. Nos anos seguintes ele passou por March, Matra e Tyrrell, mas sem jamais conseguir vencer. Em 1976 ele colocou um fim à sua carreira após se negar a relargar o GP da Alemanha – prova marcada pelo acidente sério de Niki Lauda (que completou 40 anos nesta segunda-feira). Ele foi demitido pela Ensign. Esta seria sua última prova na Fórmula 1.
Ele voltou para sua terra natal, a Nova Zelândia, no fim do ano e ajudou a administrar a fazenda de sua família por muitos anos. Ele manteve relações estreitas com automobilismo, aparecendo em programas de televisão e comerciais, bem como fazendo um breve retorno ao volante em um carro de rally ao lado de Murray Walker (ex-narrador da Fórmula 1 no reino Unido) em 2003.
Amon morreu em um hospital em Rotorua, Nova Zelândia. Sua família disse em um comunicado: "Chris lutou contra um câncer nos últimos anos, mas não só manteve um grande interesse por Fórmula 1, mas também manteve seu maravilhoso senso de humor e risada contagiante."
O chefe da McLaren, Ron Dennis, disse que "é seguro dizer que ele foi o maior piloto que nunca venceu uma corrida na Fórmula 1. Ele quase ganhou algumas, mas parecia que ele sempre ficava sem sorte antes da bandeira quadriculada.”
Mas Chris Amon é apenas o 16º piloto sem vitória com mais Grandes Prêmios disputados: 1º Andrea de Cesaris 208 GPs; 2º Nick Heidfeld 183; 3º Martin Brundle 158; 4º Derek Warwick 146; 5º Jean-Pierre Jarier 134; 6º Eddie Cheever 132; 7º Adrian Sutil 128; 8º Pierluigi Martini 118; 9º Mika Salo 110; 10º Philippe Alliot 109; 11º Jos Verstappen 107; 12º Nico Hulkenberg 106; 13º Pedro de la Rosa e Sergio Perez 105; 15º Pedro Diniz 98; 16º Chris Amon 96.
Se considerarmos os atuais pilotos, quatro deles estão no "top 50": 12º Nico Hulkenberg 106 GPs; 13º Sergio Perez 105; 18º Romain Grosjean 95; 34º Valtteri Bottas 68.
Ele participou de 96 provas entre 1963 e 1976, conquistou 83 pontos, 11 pódios, cinco poles e três voltas mais rápidas. Mas a sonhada vitória na Fórmula 1 teimou em não aparecer jamais. A fama de seu azar era tão grande, que certa vez o norte-americano Mario Andretti, campeão da Fórmula 1 em 1978, chegou a dizer que Amon se tornasse coveiro, as pessoas parariam de morrer. O fato é que Amon liderou 183 voltas em toda a sua carreira na Fórmula 1
Ele começou na categoria em 1963 pela equipe Parnell. Um ano depois pelo mesmo time ele marcou seus primeiros pontos a bordo de um Lotus 25. Mas sua carreira não engrenou até 1966, quando venceu as 24 Horas de Le Mans a bordo de um Ford GT40 ao lado do compatriota Bruce McLaren.
Isso rendeu a ele um contrato com a Ferrari na Fórmula 1 no ano seguinte. No entanto, o piloto bateu seu carro de rua antes da primeira corrida e não pôde fazer a abertura do ano, na África do Sul. Quando voltou, Amon foi o único piloto da Ferrari por boa parte da temporada, após a morte de Lorenzo Bandini no GP de Mônaco e o sério acidente de Ludovico Scarfiotti na Bélgica. Ainda assim, ele conseguiu quatro pódios e foi quarto naquele ano - sua melhor temporada.
Em 1968, ele fez pole em três das quatro primeiras provas que participou, mas por problemas mecânicos não conseguiu sequer um pódio. Nos anos seguintes ele passou por March, Matra e Tyrrell, mas sem jamais conseguir vencer. Em 1976 ele colocou um fim à sua carreira após se negar a relargar o GP da Alemanha – prova marcada pelo acidente sério de Niki Lauda (que completou 40 anos nesta segunda-feira). Ele foi demitido pela Ensign. Esta seria sua última prova na Fórmula 1.
Ele voltou para sua terra natal, a Nova Zelândia, no fim do ano e ajudou a administrar a fazenda de sua família por muitos anos. Ele manteve relações estreitas com automobilismo, aparecendo em programas de televisão e comerciais, bem como fazendo um breve retorno ao volante em um carro de rally ao lado de Murray Walker (ex-narrador da Fórmula 1 no reino Unido) em 2003.
Amon morreu em um hospital em Rotorua, Nova Zelândia. Sua família disse em um comunicado: "Chris lutou contra um câncer nos últimos anos, mas não só manteve um grande interesse por Fórmula 1, mas também manteve seu maravilhoso senso de humor e risada contagiante."
O chefe da McLaren, Ron Dennis, disse que "é seguro dizer que ele foi o maior piloto que nunca venceu uma corrida na Fórmula 1. Ele quase ganhou algumas, mas parecia que ele sempre ficava sem sorte antes da bandeira quadriculada.”
Mas Chris Amon é apenas o 16º piloto sem vitória com mais Grandes Prêmios disputados: 1º Andrea de Cesaris 208 GPs; 2º Nick Heidfeld 183; 3º Martin Brundle 158; 4º Derek Warwick 146; 5º Jean-Pierre Jarier 134; 6º Eddie Cheever 132; 7º Adrian Sutil 128; 8º Pierluigi Martini 118; 9º Mika Salo 110; 10º Philippe Alliot 109; 11º Jos Verstappen 107; 12º Nico Hulkenberg 106; 13º Pedro de la Rosa e Sergio Perez 105; 15º Pedro Diniz 98; 16º Chris Amon 96.
Se considerarmos os atuais pilotos, quatro deles estão no "top 50": 12º Nico Hulkenberg 106 GPs; 13º Sergio Perez 105; 18º Romain Grosjean 95; 34º Valtteri Bottas 68.
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