Há exatos 22 anos, no dia 30 de outubro de 1988, fiquei mais uma vez em boa parte da madrugada assistindo um GP de Fórmula 1 pela TV Globo. Mas não era uma corrida qualquer, era o GP do Japão de 1988, que poderia decidir o título de pilotos daquele ano.
A dupla da McLaren, Ayrton Senna e Alain Prost, dominaram a temporada 1988 da Fórmula 1, com um carro que foi o melhor de sua época, pois não deu chances aos adversários. Antes do GP do Japão, o título de construtores já tinha dono.
Faltando duas corridas para o final daquela temporada, Ayrton Senna precisaria vencer uma das duas: Japão ou Austrália, para conquistar o título, independente da colocação de Alain Prost nas duas corridas. O regulamento da época ainda previa o descarte de pontos, que funcionava assim: eram 16 GPs em 1988, e os pilotos somariam os pontos conquistados da metade (8) mais três corridas, um total de 11 resultados computados.
Ayrton Senna cravou a pole position do GP do Japão, mas foi uma conquista dramática para Ayrton Senna e seus milhões de torcedores. A McLaren do brasileiro apagou na largada, mas Senna conseguiu fazê-la pegar no tranco, caindo para a 16ª posição ao final da primeira volta.
Prost liderava com folga a corrida e, quando Senna livrou-se de todos os demais e chegou na segunda colocação, a diferença entre os dois era de 27 segundos. Neste momento pensei: só um erro ou uma quebra para tirar a vitória do francês. Engano meu, pois começou uma leve garoa, aquela de molhar só um pouco a pista, situação que Prost odiava e Senna amava.
Em poucas voltas, Senna dá mais um show no molhado e encosta em Prost. Na 28ª volta, o brasileiro ultrapassa, sendo expremido por Prost contra o muro (manobra bem parecida com a de Schumacher em Barrichello na Hungria 2010). Nas outras 30 e poucas voltas, restou-me fazer a contagem regressiva, volta após volta, até o final do GP.
Lembro-me que eram aproximadamente 03h30min da madrugada de 30 de outubro de 1988, quando Ayrton Senna foi o primeiro a receber a bandeira quadriculada, conquistando mais uma vitória e o tão almejado título de Campeão Mundial de Fórmula 1.
Tempos bons aqueles. Aliás, a década de 1980, para mim, foi a mais fantástica da história da Fórmula 1, superando, inclusive, a década de 1970, que também foi maravilhosa.
Na classificação final do Campeonato do Mundial de Pilotos de Fórmula 1 em 1988, Ayrton Senna somou 90 pontos, contra 87 de Alain Prost. O terceiro colocado foi Gerhard Berger, na época piloto da Ferrari, com 41 pontos. E, na quarta colocação, ficou Thierry Boutsen, com 27. Pela pontuação, quem não acompanhou a temporada de 1988 da Fórmula 1, tem ideia de quanto era superior o carro McLaren MP4/4 sobre os demais naquele ano.
A dupla da McLaren, Ayrton Senna e Alain Prost, dominaram a temporada 1988 da Fórmula 1, com um carro que foi o melhor de sua época, pois não deu chances aos adversários. Antes do GP do Japão, o título de construtores já tinha dono.
Faltando duas corridas para o final daquela temporada, Ayrton Senna precisaria vencer uma das duas: Japão ou Austrália, para conquistar o título, independente da colocação de Alain Prost nas duas corridas. O regulamento da época ainda previa o descarte de pontos, que funcionava assim: eram 16 GPs em 1988, e os pilotos somariam os pontos conquistados da metade (8) mais três corridas, um total de 11 resultados computados.
Ayrton Senna cravou a pole position do GP do Japão, mas foi uma conquista dramática para Ayrton Senna e seus milhões de torcedores. A McLaren do brasileiro apagou na largada, mas Senna conseguiu fazê-la pegar no tranco, caindo para a 16ª posição ao final da primeira volta.
Prost liderava com folga a corrida e, quando Senna livrou-se de todos os demais e chegou na segunda colocação, a diferença entre os dois era de 27 segundos. Neste momento pensei: só um erro ou uma quebra para tirar a vitória do francês. Engano meu, pois começou uma leve garoa, aquela de molhar só um pouco a pista, situação que Prost odiava e Senna amava.
Em poucas voltas, Senna dá mais um show no molhado e encosta em Prost. Na 28ª volta, o brasileiro ultrapassa, sendo expremido por Prost contra o muro (manobra bem parecida com a de Schumacher em Barrichello na Hungria 2010). Nas outras 30 e poucas voltas, restou-me fazer a contagem regressiva, volta após volta, até o final do GP.
Lembro-me que eram aproximadamente 03h30min da madrugada de 30 de outubro de 1988, quando Ayrton Senna foi o primeiro a receber a bandeira quadriculada, conquistando mais uma vitória e o tão almejado título de Campeão Mundial de Fórmula 1.
Tempos bons aqueles. Aliás, a década de 1980, para mim, foi a mais fantástica da história da Fórmula 1, superando, inclusive, a década de 1970, que também foi maravilhosa.
Na classificação final do Campeonato do Mundial de Pilotos de Fórmula 1 em 1988, Ayrton Senna somou 90 pontos, contra 87 de Alain Prost. O terceiro colocado foi Gerhard Berger, na época piloto da Ferrari, com 41 pontos. E, na quarta colocação, ficou Thierry Boutsen, com 27. Pela pontuação, quem não acompanhou a temporada de 1988 da Fórmula 1, tem ideia de quanto era superior o carro McLaren MP4/4 sobre os demais naquele ano.
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